Pastora Camila Paloschi
Publicado em 10/05/2025
Versículo base: Lucas 5:15-16
Às vezes, a gente tende a perder o propósito. Por isso, há uma necessidade de nos retirarmos do meio em que estamos vivendo para que possamos ouvir a voz de Deus de uma maneira mais intencional.
Jesus recebeu grande poder sobre a terra para manifestar a glória de Deus. Ele transformou cinzas em alegria e trouxe o poder que veio do Espírito e que, hoje, habita dentro de nós. Quando recebemos Cristo como Senhor e Salvador, recebemos o Espírito Santo.
A nossa humanidade caída não é a mesma humanidade caída de Jesus, Ele sabia quem Ele era. Por isso precisamos ser Seus imitadores.
Jesus foi o único homem que existiu que não precisava se preocupar com oração, Ele era o próprio Deus encarnado na terra. Porém, Ele tinha o entendimento do lugar que Ele estava. A sabedoria de Jesus o fazia entender a sua natureza humana, Ele entendia a sua ligação com a humanidade caída.
Quando Jesus se retirou ao deserto em seu período de jejum, quem oferece o mundo a Ele é Satanás, pois o mundo jaz no maligno. E nós procuramos aquilo que o mundo (Satanás) oferece: luxúria, vaidade etc., mas o Senhor nos oferece a bênção da simplicidade.
Estamos em um tempo em que a internet quer expor a nossa intimidade, especialmente a nossa intimidade com Deus. Mas a Bíblia diz que as nossas obras devem ser exposição da glória de Deus. As nossas obras não devem expor a nós mesmos e a nossas vaidades – precisamos abandoná-las.
Quando a multidão começava a seguir Jesus por conta de sua fama, Ele retirava-se. Ele não aceitava a glória. Ele sabia que sem a Presença do Deus altíssimo, o Seu Pai, Ele nada poderia fazer. Ele sabia que era Filho e tinha consciência de que era necessário estar na Presença de Deus – especialmente, para suportar o processo que Ele deveria passar.
Antes de nos defendermos ou de tomarmos decisões, devemos orar. Mas, em vez disso, dormimos. Nós não lutamos. Muitos mártires não deixaram exemplos de glória, mas de martírio.
Somos como ovelhas mudas enviadas todos os dias ao matadouro. Quais têm sido as nossas obras? Obras de murmuração? Estamos cheios de carnalidade. Ainda não nos rendemos o suficiente para chegar ao nível de Cristo que diz: “seja feita a Tua vontade!”.
Jesus quer prioridade sobre a vida de Seus filhos, um tempo específico de intimidade; devoção e compromisso. Quando não passamos tempo com o Pai, nos tornamos escravos dos nossos próprios desejos. Às vezes, precisamos parar para ouvir a voz de Deus e, então, continuar avançando.
Ninguém cala um adorador, ninguém cala uma pessoa cheia do Espírito Santo. Porém, precisamos entender que nada é sobre nós, é tudo sobre Ele.
Jesus escolheu 12 discípulos próximos, mas amou a todos os discípulos que escolheu para segui-lo, até os dias de hoje. Seguir a Cristo não tem glória, tem muito choro e muita tristeza; porém, recebemos muito favor e graça. E, em oração, encontramos n’Ele a força para continuarmos a boa obra.
Quando temos revelação de quem Cristo é, Ele nos convida a entrar no Santo dos Santos para que a nossa vida seja cheia da glória de Deus. No dia mais difícil de sua vida, Cristo foi orar. E o anjo vinha e O fortalecia enquanto Ele orava. Nós não somos fortalecidos, pois não oramos.
Jesus nos ensinou a orar. Em Mateus 6:6, Ele nos deu uma direção de como viver uma vida de oração. Por isso, não podemos terceirizá-la, é nossa responsabilidade. Oração é prática, é uma rotina.
Quem é cristão sabe que sem oração ninguém vence, ninguém avança. A oração é o oxigênio da nossa alma. Quando temos uma vida de oração, estamos diretamente ligados ao céu. A oração é a expressão daquilo que há em nosso coração – de bom e ruim.
Como você tem se fortalecido? Com qual frequência você tem se retirado para buscar ouvir a voz do Senhor? A oração tem sido prioridade em sua vida?