Todas as pessoas são acrescidas por Deus vivendo desafios, dificuldades, tragédias...

É normal que, ao longo da vida, existam por momentos ruins. São tristezas, traumas, lembranças, choques, culpas, medos...

Muitos, no entanto, tornam-se vítimas, escravos do passado e das circunstâncias e situações que viveram. Permitem que  a tragédia seja o seu algoz, remoem os fatos e se prendem a eles...

Assim, a não ser que haja uma perspectiva de esperança, para sempre se viverá em escravidão!

É por isso que é necessário aprender a transformar a sua tragédia em triunfo!

Veja em Ester 9: após Hamã tentar destruir os judeus, lançar Pur (a sorte) e falhar, os judeus começaram a comemorar a festa de Purim todos os anos, para se lembrarem para sempre da salvação do povo judeu.

As festas seriam lembretes do triunfo e, ademais, deveriam ser acompanhadas de jejum e clamor, da mesma forma como a própria Ester havia feito quando clamou pela ajuda de Deus, para glorificar o Senhor!

O Salmo 126 aponta que "os que semeiam em lágrimas segarão com alegria". Essa é a promessa!

No entanto, muitos sofrem, curam-se e ainda não se alegram; seguem presos ao passado e aos traumas e tragédias;

Ester teve TEMOR e, por isso, o posicionamento correto diante de uma situação terrível que se apresentou... mas e você, qual é o seu posicionamento diante dos desafios da vida?

Enquanto o posicionamento do cristão for errado, tóxico, nunca será possível sentir o sabor do amor, da alegria e da liberdade, porque ainda se é escravo!

Quando se vive "sem sabor",  a vida perde o sentido e a depressão chega... é necessário, portanto, ter uma perspectiva positiva, de ESPERANÇA!

Mesmo em dor, é necessário adorar e servir a Deus com a mesma intensidade e, como Ester, celebrar as transformações naturais que a vida traz.

Para isso, apresentam-se uma sugestão e uma advertência:

1. SUGESTÃO: cada um deve construir um memorial próprio para preservar a lembrança, com graça, de tudo que já se superou e encher o coração de gratidão;

• Preocupações e ansiedade são fruto de um pecado = a falta de fé!
• Quando se tem um "memorial" de todos os triunfos, não é qualquer tempestade que o tira da direção correta.

É necessário se perguntar: "tenho aproveitado os tombos da vida para construir altares ou só estou reclamando?"

Um filho de Deus não vive só de derrotas e muito menos é um escravo do passado!

É por meio dessas situações que Deus edifica e deve-se aproveitar as curas por meio do evangelho para se transformar em FAROL.

Na hora da dor, não se pode cavar buracos que sirvam como túmulos para enterrar os sonhos; deve-se construir altares para lançar as dores e as esperanças!

A cada nova experiência é necessário perguntar qual lição foi aprendida e lembrar-se sempre que a tendência é que as pessoas sejam rápidas para julgar, mas pobres em amar. Como é possível ajudar alguém com tudo que passou?

O passado é imutável, mas é possível curar as raízes que aprisionam e transformar as tragédias em triunfos, sem se escravizar!

A graça não fala em PUNIÇÃO! É necessário experimentar a boa e agradável vontade de Deus (ROMANOS 12:2).

É preciso transformar a mente, ter uma vida de devoção e consagração e identificar as oportunidades de ser curado!

Mas, um cuidado deve ser tomado...

2. ADVERTÊNCIA: não se pode transformar o memorial em um santuário de autoglorificação! É necessário creditar Deus, o único que dá libertação!

• Há uma necessidade dos fragmentos da cruz, de humildade e de prostração ao Deus vivo!
• Devem-se construir memoriais que honrem a Deus, frutos de curas, não motivos de ufanação pessoal.

Todos vivem, cedo ou tarde, momentos ruins. Eles fazem parte da edificação de Deus e devem servir, uma vez superados, como triunfos, motivos de alegria e comemoração!

No meio da dor, lembre-se: muitas foram as tragédias já transformadas em triunfos em sua vida! Lembre-se delas, para a glória do Senhor, e em breve você terá mais uma vitória para comemorar! Deus é bom!