“[...] Bem-aventurados os pacificadores, pois eles serão chamados filhos de Deus [...]”.
Mateus 5:1-12
Jesus está delineando os seus princípios como comportamentos que nós, como cristãos, devemos adotar, quando Ele enfatiza que devemos ser pacificadores, não apenas vivendo em comunidade, mas também pregando a verdade.
Existe um custo em ser pacificador; neste mundo, há a necessidade de cessar as discórdias, as guerras entre homens, os escândalos e as divisões na igreja. Assim, quanto mais compreendermos a simplicidade do evangelho, mais seremos pacificadores.
Se ao menos muitos de nós fossem pacificadores, muitos casos de discórdia cessariam. A falta de homens e mulheres que se posicionem na pacificação abre brechas para a desordem e a criação de caos.
Assim, para compreendermos melhor, gostaríamos de abordar dois pontos:
- Quem são os pacificadores? são aqueles que trabalham pela paz, aqueles que labutam em favor da paz, um caráter atípico e decisivo. Eles realizam a paz, diferentemente daqueles que se abstém das necessidades alegando que “este não é um problema meu”; esses são os indolentes e acomodados. Sermos pacificadores nos exige ação! A paz se conquista com força, humildade, desgastes, quebrantamento, gastar tempo orientando aqueles que nos rodeiam.
- Os pacificadores são aqueles que estão alinhados ao Deus da paz. Você precisa ser o primeiro a representar a luz e as suas atitudes devem estar alinhadas ao que o Espírito Santo lhe conduz; estes serão chamados de filhos de Deus por suas características visíveis das ações de Jesus. Assim, compreendemos que a paz que precisamos promover é aquela que me autoriza, por minhas características, como filho de Deus. As nossas características não devem representar a omissão, ou seja, não devemos conviver com o pecado achando que assim teremos paz, mas deve-se encarar com a verdade e realizar ações de orações, jejum, confissões e outros.
Assim, para iniciar uma vida de paz, seguem seis conselhos práticos para ser um pacificador:
- Aprenda a não abrir indevidamente a sua boca: não fale demais para haver menos discórdia entre as pessoas;
- Pense menos em você e mais no evangelho: quando enfrentar uma situação, pare, pense e reflita. Pense a partir de um amor sincero pelo evangelho, esforçando-se para não manchá-lo com suas atitudes;
- Tenha a iniciativa: é uma premissa do pacificador. Vença o mal com o bem;
- Não seja chato: ser chato não promove a paz em seus círculos de vivência. Devemos ser acessíveis ao outro, abdicando os nossos direitos/interesses;
- Ame a unidade: Cristo nos chamou para sermos unidos dentro de nossas diferenças e limitações;
- Pregue o evangelho: nós estamos perdendo de promover a paz porque não praticamos as orientações das escrituras.
Ser um pacificador da paz de Deus não é apenas um chamado, mas uma missão vital para todos os cristãos. É um compromisso com a reconciliação e a harmonia, tanto em nossas interações diárias quanto em um nível mais amplo na sociedade e na comunidade cristã. Isso requer não apenas a disposição de buscar a paz e resolver conflitos, mas também de ser um exemplo vivo dos princípios do evangelho. Ao vivermos essa missão, não só contribuímos para um mundo mais pacífico e harmonioso, mas também refletimos a luz de Cristo de maneira tangível, inspirando outros a seguir o mesmo caminho de paz e amor.
Que nesta semana você possa promover a paz resplandecendo o evangelho de Jesus Cristo.
Versículos citados:
2 Coríntios 5:19-20
Romanos 5:1
Mateus 5:6
Tiago 1:19
Colossenses 4:6
Romanos 12:20-21
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