Versículo base: Juízes 2:6-15

Esta ministração foi feita há anos atrás por David Wilkerson com base no livro de Juízes. Que depois desse sermão, possamos melhorar a nossa disciplina espiritual e mantermos nossos olhos fixos em Jesus.

Dizem por aí que o oposto da fé é a incredulidade, mas o verdadeiro oposto da fé é a fé em outros deuses. O oposto da fé não é o ateísmo, mas sim a idolatria. O “deus” do ateu é ele mesmo, ou seja, o egocentrismo. O “deus” do mundo é o dinheiro. Sempre que abandonamos o Deus único e verdadeiro, corremos atrás de outros deuses.

O texto de Juízes diz que os israelitas esqueceram-se de Deus após a morte de Josué. Eles apostataram da fé ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó e buscaram outros deuses. Passaram a focar em coisas terrenas. 

Devemos refletir: “Como serão as gerações que nos sucederão?” “Será que os nossos filhos e netos decidirão servir a outros deuses?” “Como seria ver nossa descendência adorando estátuas, animais e outras imagens satânicas?”. Assim foi a geração de Josué, que passou por três fases:

• 1ª geração: Testemunhou a glória de Deus, clamava ao Senhor, havia temor.
• 2ª geração: “Ouviu falar” dos milagres, mas não sabia orar, pedia aos seus antepassados orarem por elas.
• 3ª geração: Viveu no vazio, sem temor, sem clamor e sem fé. Por isso buscaram outros deuses.

Atualmente, muitos vivem milagres em suas famílias e testemunham a glória de Deus, outros só ouvem falar e nunca presenciaram o milagre da fé. O inimigo é especialista em fazer as pessoas desviarem seus olhos do Eterno e olharem para o temporal.

Há sempre algo que ocupa o centro das nossas vidas e é isso o que determina a maneira como vivemos, nossas necessidades, nossos valores e nossas escolhas. Portanto, precisamos refletir: “Qual é o nosso valor absoluto? O nosso ego, o nosso prazer, a nossa satisfação, a nossa felicidade?” A felicidade também pode ser um “deus”, pois às vezes a buscamos tão intensamente e ignoramos o valor de Deus e das pessoas.

Abaixo estão as três cadeiras que ilustram o termômetro espiritual:

1ª cadeira: Cadeira de Abraão, pai da fé, homem de Deus, comprometido. (João 15:5)

2ª cadeira: Cadeira de Isaque, morno, sem história sólida, conhecido apenas como filho de Abraão e marido de Rebeca. (Apocalipse 3:15)

3ª cadeira: Cadeira de Jacó, cadeira da crise, enganador, questionador, inimigo de Deus. (Tiago 4:4)

O comprometido não é alguém que não peca, é uma pessoa coerente que sempre volta-se ao Senhor, faz devocional e ora sem cessar. O morno está sempre em cima do muro, possui interesse próprio, ora quando precisa, se apega ao que conhece e vive apenas com aquilo. O inimigo é desleal, desonesto, não conhece o princípio da honra e está sempre na roda dos escarnecedores. 

Se não investirmos em nossas crianças, se não as guiarmos no caminho em que devem andar, há grandes chances de elas se desviarem e apostatarem da fé. Por isso, devemos nos preocupar hoje em como serão as nossas próprias gerações. Não podemos desistir das sementes plantadas nos corações das crianças, pois elas germinarão e darão frutos. Tudo começa com elas.

Deixemos Deus ser soberano em todas as áreas de nossas vidas!

Em que cadeira estamos sentados? Em qual geração nos encaixamos? Qual é a nossa verdadeira felicidade? Qual tem sido o nosso verdadeiro “deus”?