Espírito Santo, consolador ou controlador?

Pastor Ademir Miliavaca
Publicado em 21/12/2021

  • João 14:15 ao 21
O Espírito Santo está a nossa disposição para nos consolar; mas não o recebemos porque não sabemos como clamar.
 
Escolhas geram recompensas e consequências. Essas escolhas são sementes que plantamos ao decorrer de nossas vidas, sejam boas ou ruins, a decisão sempre será nossa sobre quais tipos de sementes iremos plantar.
 
Eu tenho poder sobre minhas próprias escolhas, mas todas elas irão apontar para um destino e uma consequência. Entretanto precisamos permitir que o agricultor, Jesus, nos ajude a escolher as melhores sementes. 
 
Quando nós escolhemos Jesus, automaticamente precisamos guardar os seus mandamentos como prova do nosso amor e obediência à Ele, pois a obediência é o fruto do amor, e não uma condição a ele.
 
Se buscarmos e pedirmos o poder do Espírito Santo, ele habitará e manifestará em nossas vidas, trazendo um crescimento de caráter, conduta e fé. 
 
C.S Lewis comenta: "Mera mudança não é crescimento. Crescimento é a síntese de mudança e continuidade, e onde não há continuidade não há crescimento."
 
A obediência nos leva a crescer de glória em glória, pois é  gerada através do relacionamento com o Consolador. O conhecimento, tanto da sua vontade, quanto das artimanhas de satanás, nos levará a outro nível de verdadeira dedicação e obediência a Ele, capacitando-nos a viver algo extraordinário.
  • Romanos 8 
O Espírito Santo mora e opera dentro de nós;
Nos leva a perceber atitudes que temos que não agradam ao Pai. Mas de que forma? Através do constrangimento, inspirando-nos o convencimento do nosso erro.
A nossa consagração a Deus - como resposta ao seu amor - é uma reação à ação de  misericórdia e graça derramada sobre nós.
 
Só Deus pode fazer o deserto da nossa alma se transformar em um manancial de águas vivas. A partir disso, seremos capazes de amar as pessoas com um amor que não podemos produzir.
O Espírito Santo (habitando em nós) nos capacita a viver uma vida abundante e poderosa, baseada em uma escolha de decisões honestas.
  • Isaías 59:1-2
Não é questão de fazer ou não, mas sim de sair da mornidão que leva a morte espiritual, e passar a viver uma vida de ativação do Espírito, a qual, é dada a partir da oração e intimidade com o Pai.
 
Temor não é medo, é respeito e reverência.
 
O que Deus libera sobre você amanhã, depende da sua resposta à Ele HOJE!
Respeito e intimidade caminham juntos. Não posso ter intimidade sem respeito.
Respeito é uma condição para um relacionamento de intimidade.
Mudanças nascem de dentro para fora, pois o exterior é apenas o reflexo do nosso interior. 
A chave do relacionamento é: ativar dentro de nós a presença do Espírito Santo, através da oração, busca pela Palavra, adoração, jejum, movimento no reino, da semeadura e do sacrifício.
A importância do relacionamento em liberdade com Deus é muito impressionante. Sem liberdade para aceita-lo não somos livres para recusá-lo.
 
Estar no relacionamento com o Pai é a chave para liberar sobre a nossa vida todas as bençãos que Deus tem em sua Palavra. Obediência é uma escolha como consequência ao seu amor por nós. Ou seja, quando escolhemos obedecer a Deus, escolhemos responder ao Seu amor por nós. Entretanto, a obediência é uma escolha, pois temos a liberdade de responder com uma resposta sincera que flui de dentro para fora, ou apenas uma resposta externa que não é verdadeira, se tornando um fardo o qual não deveríamos carregar. A vida com Deus nos capacita a viver em liberdade para escolhermos obedecê-lo em AMOR ou não.
 
"O orgulhoso será humilhado, mas humilde será  exaltado."
Você é exclusivo, para que entenda que seu papel sobre essa Terra é ser um reflexo único de uma das mais diversas facetas de Deus. "Pois fomos feitos a sua imagem e semelhança."
 
 
 
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